quinta-feira, 29 de junho de 2017

O time de Basquete de Brasilia Vivi momentos de incerteza




Faltavam seis segundos para o término do jogo 4 das finais do Campeonato Brasileiro de basquete quando Nezinho pegou rebote defensivo e sofreu falta. O placar do Ginásio Pedrocão, do Franca-SP, apontava 91 x 88 a favor dos visitantes. Na série, 2 a 1 para os candangos. Bastavam seis míseros segundos de bola em jogo para a vitória final. O grito de “é campeão” já estava entalado havia algum tempo. Os dois lances livres de Nezinho caíram. O cronômetro zerou: 93 x 88. Naquele 29 de junho de 2007, a espera havia, finalmente, acabado. Há exatos 10 anos, o basquete deixava de ser um esporte secundário em Brasília para se tornar o principal orgulho esportivo da cidade, pelas mãos dos jogadores do então Universo.

Os confetes pelo título, porém, não caíram. A volta olímpica não pôde ser dada. A rede envolta no aro e a bola do jogo tampouco puderam cumprir seu tradicional destino de irem para as mãos dos campeões. Em vez disso, garrafas, sapatos, latas e rádios de pilha foram lançados nos heróis brasilienses. A torcida enfurecida da então chamada “capital do basquete” não aceitava a derrota para os novos reis da modalidade. Uma nova capital — a capital federal — se apropriava do status de templo do basquete nacional.

“Acho que foi o primeiro título brasileiro que não pôde ser comemorado na quadra”, lembrou o auxiliar do técnico José Carlos Vidal à época, Ronaldo Pacheco. O armador Nezinho, que havia prometido pegar a rede da cesta caso fosse campeão, acabou sendo impedido pelos próprios seguranças do ginásio. Já o ala Arthur tentou ficar com a bola da final, mas a viu ser tomada pelos adversários.

O título só pôde ser comemorado na madrugada daquela sexta-feira, num restaurante em Ribeirão Preto, cidade vizinha, aberto exclusivamente para receber os campeões. Na manhã seguinte, atletas e comissão perderam o voo e tiveram de voltar para a capital de ônibus. “Só fomos comemorar mesmo o título quando chegamos a Brasília. Foi quando teve a carreata no caminhão dos bombeiros”, lembrou Arthur. Em oito anos, mais três títulos nacionais e outros três sul-americanos entrariam na galeria de troféus da equipe.

A capital do basquete

Por muito tempo em Brasília, quem quisesse se tornar jogador profissional tinha de partir para o Sudeste, principalmente para São Paulo. Vários times da cidade tentaram se erguer no cenário nacional, mas falharam por dificuldade financeira. Brasília só foi estrear no Campeonato Brasileiro em 2004, ano em que terminou na 13ª posição.



Iano Andrade/CB/D.A Press
“Estou no basquete de Brasília desde 1991. Sempre foi um sonho tornar o esporte grande aqui. Quando finalmente vencemos, em 2007, com comissão e jogadores daqui, o sentimento foi de dever cumprido”, contou José Carlos Vidal. A partir dali, a cidade se tornaria um polo da modalidade. “Por muito tempo, fomos exportadores de atletas. Com o título, isso mudou. Os garotos passaram a crescer e a treinar querendo jogar aqui. Técnicos ligavam todos os dias querendo estar no nosso lugar. Essa mudança de trajetória foi muito marcante”, ressaltou Ronaldo Pacheco.

Arthur é, talvez, o maior exemplo dessa inversão de papéis. Natural de Brasília, ele teve de começar a carreira no interior paulista, justamente por não ter onde jogar aqui. “Não saí porque queria, mas porque não havia time profissional para começar a carreira. Quando o basquete se consolidou aqui, eu voltei”, contou.

O título de 2007 foi a primeira conquista nacional de um time fora do Sudeste desde 1994, quando o Corinthians, do Rio Grande do Sul, se sagrou campeão. Antes disso, só o Vila Nova-GO, em 1973, havia levantado o troféu. “Ali, nos tornamos um novo eixo do basquete brasileiro. Mostramos que basquete não é só Rio e São Paulo”, ressaltou o pivô Paulão, um dos membros mais antigos da equipe. Uma nova capital vitoriosa do basquete havia nascido.

A temporada 2006/2007 do então Universo começou com a chegada de reforços de peso: o armador Nezinho, os alas Alex Garcia e Arthur e o pivô Alírio.

O pivô Márcio Cipriano foi o principal responsável por trazer os colegas. “Tive de convencê-los a virem jogar aqui. Ficava ligando para eles, porque Brasília estava fora do mercado. Quando pisaram aqui, tive a certeza de que seríamos campeões”, contou.

Naquela temporada, o time foi derrotado apenas três vezes. Um dos grandes jogos ocorreu em 1º de maio, no Nilson Nelson. Naquele dia, 24.286 torcedores lotaram a arena do DF para assistir à vitória dos candangos sobre o maior rival, o Flamengo, por 101 x 76. “Quando a gente estava indo para o jogo, horas antes, me assustei com o trânsito. Achei que fosse outro evento no local”, riu Ronaldo Pacheco, então auxiliar do técnico José Carlos Vidal. O público registrado no duelo é, até hoje, o recorde da modalidade no Brasil. .

"Não deixem o basquete morrer"

Na conversa com o Correio sobre os 10 anos do primeiro dos oito títulos do basquete brasiliense, jogadores e membros da comissão técnica comentaram sobre o momento de crise e incerteza vivido pelo time.

“Fazemos o apelo para que alguma empresa veja a importância dessa data, a importância do esporte para a nossa cidade e não deixe o basquete morrer”, disse o ala Rossi. 

Para o treinador do time em 2007, José Carlos Vidal, a situação é preocupante. “Tudo o que construímos, claro, vai ficar na história, mas, depois, para remontar vai ser muito mais complicado. A credibilidade cai”, ressaltou. 

Segundo Vidal, até existem conversas com possíveis patrocinadores, porém nada definido. Será preciso acertar com algum parceiro até o fim desta semana, já que na terça-feira ocorrerá o  Conselho Arbitral da Liga Nacional de Basquete (LNB), reunião na qual as equipes precisam apresentar garantias financeiras à LNB para participarem da 10ª edição do NBB.

Entenda o caso

A equipe brasiliense está sem patrocinador máster desde o dia 7 deste mês, quando o centro universitário UniCeub abandonou a parceria de seis temporadas com o Instituto Viver e Esporte (IVE), dono da vaga no Novo Basquete Brasil (NBB). Com isso, o time corre sérios riscos de ficar fora da liga nacional pela primeira vez desde a sua fundação.

O instituto não paga os salários do elenco há dois meses. No início do mês, o Correio contou que os jogadores remanescentes de 2015/2016 aguardavam, havia mais de um ano, a quitação dos cinco meses finais da temporada. De acordo com o armador Fúlvio, no time desde 2014, as pendências também não 

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Cresspom 1 x 0 Adeco-SP

A jogadora Nycole camisa 19, comemorando o seu gol com as companheiras do seu Time.Foto Nonato Borges 
Cresspom  vence mais uma partida da Série A2, e fica dependo do ultimo jogo contra o Time do Caucaia-CE, para ir ao mata-mata.

O time do Distrito Federal  faz uma campanha  belíssima, mais é punido por escalar uma  jogadora irregular na competição e perde 6, pontos mais mesmo assim é o segundo colocado no grupo.  Ficando atrás, da líder Portuguesa-SP,  que já não pode ser alcançada por nem um time do grupo. Destaque  do jogo de hoje ficou por conta da jogadora  Nycole, que fez um bonito gol de falta e com isso é artilheira da equipe com quatro gols, na competição. O Time do Adeco-SP, foi punido  por  pratica  uma serra danada caindo a todo instante fingindo estarem machucadas, depois que levou o gol nem uma jogadora  caiu. Foto Nonato Borges.  

terça-feira, 20 de junho de 2017

Campeonato Brasileiro Série A

Com um gol de Trauco aos 49 minutos do segundo tempo, Flamengo e Fluminense empataram em 2 a 2 neste domingo, no Maracanã. O empate rubro-negro no fim deixou o Tricolor com um gosto amargo, depois de estar à frente do placar duas vezes. O resultado deixa o Flu na nona posição com 11 pontos. Se vencesse, entraria na zona de classificação da Libertadores. O Fla está uma posição atrás, em 10°, também com 11 pontos. Wendel, Henrique Dourado, Diego e Trauco fizeram os gols da partida. 





PRIMEIRO TEMPO
O Flamengo teve mais a iniciativa das ações e encontrava espaço, especialmente pelo lado direito da defesa do Flu, para criar as jogadas. Mas faltava o último passe. Vinícius Junior e Marcio Araújo tentaram, mas não finalizaram bem. A aposta tricolor era nos contra-ataques em velocidade, e Wendel desde o início se apresentou como maior ameaça ao Fla. Na primeira chance que teve, o volante aproveitou uma saída de bola errada do adversário, tabelou com Scarpa e chutou, mas Thiago fez boa defesa. Na segunda oportunidade, não perdoou. Aos 36 minutos, a zaga do Fla parou, Scarpa deu ótimo passe, e Wendel, de cara para o gol, pegou o próprio rebote de uma finalização na trave e mandou para a rede: 1 a 0. Com Guerrero bem marcado e nervoso - fez seis faltas na primeira etapa -, o Fla tinha dificuldades para criar chances claras. Os rubro-negros reclamaram muito em um lance que Rodinei entrou na área e teve o braço puxado por Scarpa, mas o árbitro mandou o lance seguir.


sábado, 17 de junho de 2017

Ceilândia 3 x 0 Sinop-MT

Romarinho ganha do Zagueiro do Sinop-MT e marcar terceiro gol do Ceilândia no jogo. fotos Nonato Borges
Carlos Henrique marcar o segundo gol  do jogo hoje tarde no Abadião.
Emerson Martins comemora seu gol logo no primeiro tempo, fotos Nonato Borges. 
Lance do hoje tarde no Abadião emtre Ceilândia e Sinop-MT foto Nonato Borges 
Ceilândia faz o dever de casa ganhando hoje tarde do Sinop-MT,  no estádio Abadião, por 3 x 0. Entrou em campo bastante modificado pois precisava  ganhar hoje para sonhar em  classificar para a outra fase. O técnico   Adelson de Almeida  fez  modificação  importante em sua equipe para não ser surpreendido  neste jogo, seu time  feito jogos  com altos e baixo  neste competição, é um campeonato de tiro curto pode se dizer assim, o grupo que tem só quatro times e só classifica um, não pode ser  surpreendido em casa com foi  no jogo do Comercial-MT, semana passada  quando perdeu por 1 x 0.

Hoje foi diferente entrou  marcando logo no primeiro tempo com jogador Emerson Martins e no segundo tempo marcou  mais duas vezes com Carlos Henrique e seu artilheiro  Romarinho fechando a fatura nos minutos finais.foto Nonato Borges.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Cresspom Perde a 1ª fora de casa na Série A2

foto Nonato Borges.
As meninas do Cresspom-DF perderam pela primeira vez na Série A2 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino. Nesta quarta-feira (14/6), pela quinta rodada, a Portuguesa-SP bateu o time da capital, jogando em casa, por 2 a 1. Com 12 pontos, o o representante do Distrito Federal caiu para a vice-liderança do Grupo 2, com 12 pontos, atrás da Lusa, que agora soma 13.

Bia abriu o placar para as visitantes aos 35 minutos do primeiro tempo. Porém, o Cresspom não conseguiu e evitar a virada. Os gols das donas da casa foram marcados por Samara, contra, e Bia , no último minuto de jogo.

O elenco comandado pelo técnico Marinho venceu a primeira partida contra o UDA-AL, por 3 x 1, em casa. Os dois jogos seguintes foram disputados fora de casa: contra o Aliança-GO, por 1 x 0; e o Botafogo-PB, por 3 x 0. Atuando novamente em casa, bateu o América-MG, por 3 x 0. Ao todo, o time marcou 11 vezes e tomou apenas dois gol. 

O próximo compromisso do time candango é diante do Adeco-SP, na próxima quarta-feira (21/6), no estádio Abadião, em Ceilândia, às 15h. A partida é válida pela penúltima rodada da primeira fase do torneio.

Campanha do Cresspom na Série B do Brasileirão Feminino

Cresspom 3 x 1 UDA-AL
Aliança-GO 0 x 1 Cresspom
Botafogo-PB 0 x 3 Cresspom
Cresspom 3 x 0 América-MG
Portuguesa-SP 2 x 1 Cresspom

Flamengo a uma vitoria da Copa do Brasil Sub-20, para ser Campeão


15/06/2017 às 15:51 | Assessoria CBF

Popoca busca maior título do Flamengo como técnico

Créditos: Gilvan de Souza/Flamengo
Gilmar Popoca está na história do Flamengo. Na galeria dos maiores vencedores do clube, ele é o único campeão como jogador e treinador do tradicional torneio de base Otávio Pinto Guimarães, o famoso OPG. No terceiro ano de base do Rubro-Negro, o profissional, bicampeão brasileiro pelo Fla na época de atleta, tem a chance de conquistar o maior título desde que assumiu a função à beira do gramado nesta sexta-feira (16): a Copa do Brasil Sub-20.
Após o empate em 1 a 1 com o Atlético-MG no jogo de ida, o Flamengo precisa de uma vitória por qualquer placar para garantir o título, que seria inédito. Em entrevista ao site da CBF, Gilmar Popoca comenta a expectativa para a grande decisão e diz que é mais difícil entrar para em uma disputa por título na condição de treinador.
– Jogar é muito mais fácil, porque a adrenalina sai rapidamente. Hoje não posso entrar no campo, apenas passo informações. Fico com muita vontade de estar ali e participando, mas a vida vai te dando uma tranquilidade. Sei que vai ser um grande jogo, a emoção vai estar aflorada, mas estou bem tranquilo. Procuro me concentrar muito e tento ter um controle, porque o meu comportamento reflete neles. É importante proporcionar um ambiente leve para eles. Quero só que eles entrem e vou manter o meu controle e minha tranquilidade para tentar conquistar esse título, que seria tão importante para nós – destacou. 
Ao longo da semana, o Flamengo utilizou a estrutura do time profissional, no Centro de Treinamento do Ninho do Urubu, para fazer a preparação. Os jovens rubro-negros trabalharam com uma intensidade grande e as atividades foram marcadas por muitas disputas de bola e divididas fortes. Gilmar Popoca explica o motivo de ter adotado este tipo de dinâmica.   
– É uma característica nossa fazer os treinos bem competitivos. Gero uma competição entre eles, alimentando uma rivalidade, mas com controle. Converso sempre com eles e falo que mesmo próximo da decisão, quero um treino como se fosse o jogo. O coletivo é o que mais se aproxima da partida. É preciso treinar forte para se aproximar da realidade. Eles estão confiantes. É a grande oportunidade dessa geração, de uma conquista nacional. Tento controlar os ânimos com muito papo. Mas, no campo, optamos por trabalhar com muita intensidade – acrescentou.
Uma frase conhecida diz que "Craque o Flamengo faz em casa". Gilmar Popoca, revelado na base rubro-negra, é uma justificativa para tal expressão. Se o clube conquistar o inédito título da Copa do Brasil Sub-20 nesta sexta-feira (16), às 16h (de Brasília), no Luso-Brasileiro, vai garantir que o slogan possa continuar sendo utilizado preconizado por muito tempo. 

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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Cresspom faz mais uma vitima 3 x 0 no America de MG

Time do Cresspom  faz  Campanha no Brasileiro Feminino, com 100%, de aproveitamento Quatro jogos quatro vitória.
Com uma equipe nova  depois do vice-campeonato da Copa do Brasil, pois maior parte das jogadoras foram para outras equipes Brasil afora, tem atletas jogando a Série A1, mais mesmo assim time vem  mostrando um bom desempenho na competição, entre as 16 equipes da Série A2, o time  da policia militar do DF, é a menos vazada só sofreio um gol. Fotos Nonato Borges.