sábado, 22 de julho de 2017

Os Treinadores Disponivies no Mercado Brasileiro

Doriva Atlético GO 
Alexandre Golo Vitória BA
Rogério Zimmermann Brasil de Pelotas RS
Pachequinho Atlético PR
Eduardo Baptista Coritiba PR
Roger Machado Atlético MG 

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Kleiber Beltrão foi eleito hoje Vice-presidente da AIPS para as Américas

Parabéns ao amigo Kleiber Beltrão, eleito nesta quinta-feira (13), na cidade de Cali, na Colômbia, para o cargo de vice-presidente de L'Association Internationale de La Presse Sportive (AIPS) para América do Sul.
Foi a quarta vitória do nosso presidente em um período de três anos. Além do cargo que passa a ocupar na AIPS, a partir desta quinta, sendo o único brasileiro a integrar a nova diretoria daquela entidade, Kleiber Beltraopreside a nossa ABCD pelo segundo mandato consecutivo e ocupa a cadeira majoritária da diretoria executiva da ABRACE, para a qual foi eleito com 95% de aprovação dentre as 22 Unidades da Federação filiadas à entidade que congrega a crônica esportiva brasileira. Ainda vale destacar que Kleiber foi conduzido por aclamação à vice-presidência da AIPS. Todos os 19 países presentes no Congresso o apoiaram.
Legenda, da esquerda para a direita: Gabriel Cazenave (presidente da AIPS América), Kleiber Beltrão (vice-presidente da AIPS para a América do Sul) e Gianni Merlo (presidente da AIPS Mundial).

CurtirMostrar mais reações
Comentar
Comentários

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Corinthians Há 115 dias sem perder faz 2 x 0 dentro do Allianz e Cala Torcido do Palmeiras

Guilherme Arana  foi o dono do jogo  


A invencibilidade geral já é de 27 partidas, a quarta maior da história co clube, superando as 26 de Tite no início de 2015. Refazendo a pergunta que abre este texto: alguém será capaz de parar o Corinthians?

Com o perdão do clichê, time de Fábio Carille sabe sofrer. Ontem, permitiu que o jogo fosse todo disputado perto de sua área, sempre protegida por um sistema defensivo que funciona em sincronia impressionante. O Palmeiras tentou de todos os jeitos no primeiro tempo, pelo chão e pelo alto, mas não conseguiu criar tanto. Já do outro lado....

Guilherme Arana se infiltrou na defesa alviverde aos 21 minutos e foi derrubado por Bruno Henrique. Era a bola que o Timão esperava: Jadson bateu muito bem o pênalti e fez 1 a 0.

Com a vantagem, o Corinthians apostou ainda mais em sua fortaleza defensiva. Cuca, então, lançou seu time totalmente à frente logo no intervalo: tirou Bruno Henrique e pôs Borja para compor trio de atacantes com Dudu e Willian. Róger Guedes, outro atacante virou lateral-direito. Água mole em pedra dura?

Não foi esse o ditado que funcionou no segundo tempo. O Corinthians colocou em prática o “quem não faz, toma”. Diante de um Palmeiras com ainda menos ideias – e mais cruzamentos – do que na etapa inicial, os visitantes deram outro bote certeiro com a dupla Romero-Arana. Aos 19 minutos, o paraguaio percebeu mais uma ótima infiltração do lateral e o deixou livre para ampliar.

Cuca tirou mais um homem de defesa (Thiago Santos) e colocou outro atacante (Keno), mas o excesso de atletas ofensivos não se converteu em uma pressão. Mina como centroavante também não adiantou...

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 2 CORINTHIANS
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Data-Hora: 12/7/2017 - 21h45
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Jose Eduardo Calza (RS) e Mauricio Coelho Silva Penna (RS)
Público/renda: 39.091 pagantes/R$ 2.744.600,04.
Cartões amarelos: Borja, Dudu e Thiago Santos (PAL), Guilherme Arana, Cássio, Jadson e Rodriguinho (COR)
Cartões vermelhos: -
Gols: Jadson (22'/1ºT) (0-1), Guilherme Arana (19'/2ºT) (0-2)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Tchê Tchê, Mina, Edu Dracena e Egídio (Zé Roberto, aos 35'/2ºT); Thiago Santos (Keno, aos 21'/2ºT), Bruno Henrique (Borja, no intervalo) e Guerra; Róger Guedes, Dudu e Willian. Técnico: Cuca.

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo (Pedro Henrique, aos 26'/2ºT) e Guilherme Arana; Gabriel e Maycon; Jadson (Marquinhos Gabriel, aos 39'/2ºT), Rodriguinho (Camacho, aos 47'/2ºT) e Romero; Jô. Técnico: Fábio Carille.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Abel Braga Cobra União de Técnicos e Fala em Paralisação do Brasileirão

As recentes demissões de técnicos no Brasil, como Eduardo Baptista, Vagner Mancini e Rogério Ceni, por exemplo, precisam ser respondidas com uma medida firme da classe de profissionais, afirmou Abel Braga nesta terça-feira. 

Questionado sobre o assunto, o comandante do Fluminense se posicionou de maneira veemente contra as demissões e falta de garantias aos técnicos. Para Abel Braga, está na hora dos técnicos de mais nome se reunirem. O técnico do Flumiense se dispôs a realizar uma greve e até parar o Brasileiro.


- Uma única coisa pode ser feita: pressionar o governo e alertar a sociedade que treinador de futebol é uma profissão. Você é demitido e não recebe direitos trabalhistas. O clube pede a CBF para contratar outro clube e tudo bem. E você não recebeu nada - afirmou Abelão, antes de complementar:

- Quando eu, Mano (Menezes), Autuori, Tite, Carille, Mancini (Vagner), Dorival Júnior.... Os caras grandes se reunirem e resolverem fazer uma greve, quem sabe. Jogador não faz greve? Eu não tenho esse direito? Tínhamos que parar o campeonato, temos que brigar pela classe, mas enquantos os cascudos não dizerem um basta isso (demissões) vai continuar a acontecer. É ridículo, mas ninguém para, ninguém grita "fora Fulano" para o dirigente que te contratou e demite dois meses depois. Quantos já foram esse ano? Isso não é motivo para discussão, é motivo para decisão - avaliou o experiente técnico e ex-jogador.

Em 12 rodadas disputadas do Campeonato Brasileiro, nove equipes já trocaram de treinador: Atlético-PR, Santos, Sport, Atlético-GO, Vitória, Bahia, São Paulo e Chapecoense. Abel Braga lembrou que a situação é ainda pior nas divisões inferiores do futebol nacional.

- Isso sem contar na Série C, D, que a gente nem sabe. Pessoal é demitido com quatro jogos. Você é demitido e ninguém te paga os direitos. No dia que me convocarem, eu vou fazer greve e suspenso a rodada. É minha classe. Estou com a minha vida estabelecida graças a essa profissão e quero ver tantos outros assim. Está na hora da gente ir para o pau. Estou disposto. Quero ver como ficam os patrocinadores, a imprensa, a torcida, Brasília sem uma rodada.

sábado, 8 de julho de 2017

Santos e Iranduba decidem vaga na final

Chegou a hora de conhecer o primeiro finalista da Série A-1 do Brasileiro Feminino de 2017! Santos e Iranduba se enfrentam neste sábado (8) com o objetivo comum de garantir vaga na decisão da competição pela primeira vez na história. O duelo decisivo acontece na Vila Belmiro, em Santos, às 21h, e as donas da casa entram em campo com vantagem. No jogo de ida na Arena da Amazônia, em Manaus, as santistas venceram por 2 a 1. 
O caminho até essa partida foi de muita dedicação: foram 17 jogos disputados, sendo que o Hulk da Amazônia venceu 12 e as Sereias da Vila 13. A campanha positiva das equipes foi destaque nesta edição do Brasileiro Feminino. De um lado, o Iranduba, com elenco jovem, encantou a torcida manauara - que quebrou recordes de público da Arena da Amazônia. Do outro, o Santos impressionou os torcedores alvinegros pelos resultados conquistados jogando em casa - o time da Vila está invicto como mandante. 
Neste sábado, as equipes têm mais 90 minutos de bola rolando para decidir quem vai alcançar o feito inédito de disputar o título de campeão brasileiro feminino. A melhor participação do Alvinegro havia sido em 2015, quando o Santos foi eliminado na Segunda Fase. Já a melhor trajetória do Iranduba, até então, foi no ano passado, quando o clube manauara também parou na Segunda Fase.
Para esse confronto decisivo, Santos e Iranduba apostam na força do ataque para sair da Vila Belmiro com o triunfo e a classificação. Nesta edição, o Hulk da Amazônia balançou as redes 35 vezes e as Sereias da Vila 32. 
O outro finalista será decidido entre Corinthians x Rio Preto neste domingo (9), na Arena Barueri, em Barueri (SP).

terça-feira, 4 de julho de 2017

Rogério Ceni Trajetória no São Paulo com Início, Meio e Fim

o Ceni caiu. O que muitos desacreditavam, principalmente por ser talvez o maior ídolo da história do São Paulo Futebol Clube, aconteceu. Mais um que vira estatística na cultura do futebol brasileiro que tritura um treinador atrás do outro. Mas foi correto demitir o ex-goleiro? Onde estão os erros dele? O que não funcionou em seu modelo de jogo? Só ele errou nestes seis meses de trabalho? Como detectar o que existe de certo e errado dentro de um ambiente tão complexo de se analisar? 
Pois bem. É fato que, no Brasil, estamos acostumados a sempre escolher um vilão para cada tragédia que vivemos. Treinador, presidente, diretor, zagueiro que falha... Tem até gente nadando contra toda essa maré que acaba entrando no balaio por ignorância de quem passa informação e cria opinião. Mas chegaremos neste ponto lá na frente. 
Olhar para o São Paulo hoje e tentar apontar um culpado ou mesmo um só problema dentro de tudo que se enxerga dentro de campo é praticamente impossível. Falaremos dos últimos seis meses, mas é fato que o Tricolor, que desde sua última conquista (Sul-Americana 2012) teve nada mais nada menos que 11 treinadores, tem vilões de todas cores, formas e estilos para escolhermos. Enquanto não enxergamos o futebol como algo sistêmico, com vários aspectos interligados, vamos continuar tratando apenas os sintomas, e não a doença. Aliás, reflexão válida para outras esferas da nossa vida.
Então vamos separar a trajetória do ex-capitão são-paulino como treinador em alguns tópicos. Tentar entender os objetivos, os erros, as questões de campo e fora dele. Olhar de uma forma mais abrangente, explorando questões táticas, ambiente, escolhas no modelo de jogo, planejamento, resultado x desempenho... Vamos nessa:

Início: a escolha do modelo de jogo como fator decisivo
Ao assumir a equipe, Rogério Ceni garantia, desde suas primeiras entrevistas, que o objetivo era construir um modelo de jogo ofensivo e de muita agressividade. Que gostaria de ter um time que jogasse no campo do adversário, com muita pressão na bola e passes rápidos para desequilibrar as defesas adversárias. No geral, ideias complexas para se colocar em prática com menos de um mês de pré-temporada. No fim, foram escolhas determinantes para o seu futuro.  Definições que, de certa forma, o levaram até a demissão.  Talvez muita informação ao mesmo tempo. Não ter ensinado primeiro o "A-E-I-O-U" para, só depois, tentar separar as sílabas.
Com o calendário brasileiro tão congestionado, escolher e trabalhar uma forma de jogar na pré-temporada se torna cada vez mais importante. Com o ritmo de quarta e domingo,  pouco se treina. O dia a dia acaba servindo para "lembrar" situações já treinadas e ajustar ideias. Olhe para a Europa e veja a relevância que os profissionais dão a este longo período de treinamentos. É nele que os pilares de um modelo de jogo são construídos, visando uma estrutura forte que suporte toda a temporada.
Ciente da sua inexperiência, sobretudo com treinamentos, Rogério trouxe Michel Beale. O auxiliar-técnico inglês, com passagens por Chelsea e Liverpool, chegava para ser um suporte ideológico na criação de uma identidade para a equipe. Ceni viu no contratado alguém que pudesse o ajudar na construção dos treinamentos e exercícios que estimulassem seus atletas a jogar dentro de um modelo totalmente novo, até mesmo no âmbito nacional. 
Empolgado com a chance de ser ídolo também fora das quatro linhas, estreitou sua relação com as categorias de base, estudou equipes que praticavam um futebol parecido com o que buscava,  se aproximou da Análise de Desempenho para dissecar adversários, buscar exemplos de jogadas, vídeos referenciais, ideias novas... Enfim, tudo que poderia ser feito para iniciar bem o novo desafio. Por conta disso, trazia consigo grandes expectativas.
Apesar de ter treinado formações com três zagueiros durante os amistosos pela Flórida Cup, até por conta do passado recente são-paulino e a tendência europeia neste sentido, escolheu o 4-3-3 como a plataforma base para o São Paulo. As variações eram mínimas, geralmente para o 4-2-3-1. A questão mais importante, no entanto, era o modelo e também o fato de optar por uma linha defensiva com quatro jogadores, algo que mudaria em certo momento da temporada. Rodrigo Caio, volante nos primeiros dias de trabalho, pediu para voltar a zaga. Com João Schmidt de malas prontas para a Europa, achou (e acertou) com Jucilei. Problema resolvido.
Em seu momento ofensivo, o Tricolor atuava com seus zagueiros bem adiantados, compactando a equipe para sufocar o oponente em seu campo. Juntos do primeiro volante, faziam o balanço defensivo e ajudavam na organização ofensiva. Saiam com passes mais agudos, quebrando linhas e buscando apoios verticais. Seus laterais, abertos rentes à linha lateral, geravam amplitude (abrindo o campo) e em alguns momentos até profundidade. Com isso, o treinador são-paulino centralizava seus pontas para gerar superioridade numérica por dentro e trabalhar o jogo curto com velocidade. 
Mas a grande identidade da equipe nos primeiros jogos era a pressão pós-perda da bola. Era um time que, ao perder a posse, atacava a bola com muita agressividade. Rogério cobrava isso incansavelmente. O São Paulo praticamente não entrava em fase defensiva, muito por trabalhar nessas transições mais agressivas, retomando a bola rapidamente e, de novo, acelerando o jogo próximo do último terço do campo. E foram nessas transições defensivas que os primeiros erros começaram a aparecer. 
A perda da intensidade, principalmente no segundo tempo, fazia do São Paulo um time que fazia muitos gols, mas que também sofria muitos. As transições defensivas, desorganizadas e por vezes "preguiçosas" por parte de alguns atletas, começavam a virar o tendão de Aquiles para Ceni. Se buscava uma pressão mais adiantada, mas, quando essa bola saía da pressão, via sua equipe dando campo e espaços para os adversários atacarem. No geral, o desempenho no mínimo satisfatório (veja no vídeo abaixo uma linha do tempo tática do São Paulo de Rogério Ceni)
Advertisement: 5:45
DataESPN: Em 3 etapas, Calçade analisa os 6 meses de trabalho de Rogério Ceni no São Paulo

Meio: os problemas estruturais e o questionamento das convicções
Até então novidade, o São Paulo de Rogério Ceni passou a ser melhor compreendido por seus adversários. Os espaços para se acelerar o jogo no terço ofensivo, antes mais frequentes, foram desaparecendo. Os rivais passaram a dar a bola para o Tricolor. Equipes mais organizadas e com estilo reativo, apostando em contra-ataques e em bolas paradas, principalmente, começaram a se dar melhor nos confrontos. Mais posse de bola, mais volume ofensivo, mais escanteios, cruzamentos, finalizações... As estatísticas frias, que pouco explicam o futebol, jogavam ao lado do treinador. Por outro lado, os resultados não vinham, mesmo que com bom desempenho em alguns jogos.
As transições defensivas eram cada vez mais desastrosas. Cícero, por exemplo, mostrava grande dificuldade neste retorno. Não tinha forças para colocar pressão na bola e muito menos se colocar atrás da linha dela rapidamente. Se por um lado a sua característica de construção, do passe e da circulação da bola, era importante, suas atribuições defensivas eram cada vez menos eficazes dentro do contexto coletivo da equipe. Com o coletivo cada vez mais enfraquecido, começou um festival de falhas individuais, Lucão, Rodrigo Caio, Douglas, Maicon... Quase que uma por rodada. 
Não pressionar o portador da bola continuava a ser um problema. A intensidade sem bola, importantíssima nos movimentos de perde e pressiona, continuava caindo. De um modo geral, faltava ao São Paulo aprender a alternar ritmo durante os jogos. O São Paulo era uma equipe que, basicamente, acelerava, perdia e pressionava, e acelerava novamente. Alternar ritmo nada mais é que intercalar momentos de maior pressão e intensidade, com um jogo mais posicional. É tentar recuperar a posse e não acelerar a todo instante, cadenciar também, "descansar" com a bola. Manter a agressividade do modo que Ceni queria durante 90 minutos é impossível. Ninguém no mundo consegue. E poucos têm o calendário tão desgastante quanto o nosso. A primeira convicção de Rogério Ceni começava a ser quebrada.  
Outra questão muito importante que enguiçava a fluência do modelo de jogo são-paulino era o trabalho dos pontas. Ficava cada vez mais claro que, tirando Marcinho, as opções no elenco não conseguiam fazer esse trabalho mais curto por dentro, com toques rápidos e com grande velocidade de execução, principalmente por se tratar de uma zona muito pressionada no campo. A queda de desempenho de Cueva também era sentida, já que se trata do jogador com mais recurso técnico para tal função.
Ao mesmo tempo os contra-ataques adversários castigavam o São Paulo. As bolas paradas defensivas também chegaram a ser problema durante um período. Com tudo isso, a confiança e a força mental dos atletas iam ladeira abaixo. Fez da equipe de Rogério Ceni um time incapaz de reagir à situações desfavoráveis. Era cada vez mais nítido o abatimento com gols tomados. Foram várias os momentos de bom desempenho, gol sofrido e apagão geral. O time simplesmente parava de jogar. Resultado: duas eliminações em poucos dias. Paulistão, para o rival Corinthians, e Copa do Brasil, para o Cruzeiro.


domingo, 2 de julho de 2017

Corinthians 7 pontos na frente do segundo colocado no Brasileirão

Com o resultado, o time alvinegro chegou aos 29 pontos e disparou na ponta da tabela de classificação, com sete a mais do que o Grêmio. O Botafogo é o nono colocado, com 15 pontos.
Além de Jô, quem também se destacou na partida foi o jovem Pedrinho, que entrou e com alguns segundos em campo fez uma linda jogada que culminou no gol corintiano.
BOLA NO PÉ, MAS...
O primeiro tempo foi marcado pela forte marcação das duas equipes e raras chances de gol. O Corinthians ficou mais com a bola no pé, mas não conseguiu superar a organizada defesa botafoguense. Mesmo com um time misto, os cariocas deram muito trabalho na arena. Por terem esquema tático parecidos, foram muitos confrontos mano a mano, o que deixou o confronto mais emperrado, já que as equipe se destacam pelo jogo coletivo.
A dificuldade em fazer o time "jogar" fez com que o técnico Fábio Carille deixasse de lado a sua preocupação com a defesa e mandasse o time para o ataque. Ele tirou o volante Gabriel e o colocou o meia Marquinhos Gabriel, dando mais uma opção para o toque de bola.
A mudança fez com que o Corinthians conseguisse envolver mais os botafoguenses e as chances começaram a aparecer. Em uma delas, Rodriguinho chutou forte para a defesa do goleiro paraguaio Gatito Fernández. Aos 7 minutos, novamente o goleiro fez a diferença e conseguiu minimizar um erro da arbitragem.

O zagueiro Marcelo derrubou o lateral-esquerdo Guilherme Arana fora da área e o árbitro paranaense Rodolpho Toski Marques marcou erroneamente pênalti. Jô bateu forte no canto esquerdo, o goleiro saltou com precisão e fez uma grande defesa.