sábado, 22 de julho de 2017

Os Treinadores Disponivies no Mercado Brasileiro

Doriva Atlético GO 
Alexandre Golo Vitória BA
Rogério Zimmermann Brasil de Pelotas RS
Pachequinho Atlético PR
Eduardo Baptista Coritiba PR
Roger Machado Atlético MG 

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Kleiber Beltrão foi eleito hoje Vice-presidente da AIPS para as Américas

Parabéns ao amigo Kleiber Beltrão, eleito nesta quinta-feira (13), na cidade de Cali, na Colômbia, para o cargo de vice-presidente de L'Association Internationale de La Presse Sportive (AIPS) para América do Sul.
Foi a quarta vitória do nosso presidente em um período de três anos. Além do cargo que passa a ocupar na AIPS, a partir desta quinta, sendo o único brasileiro a integrar a nova diretoria daquela entidade, Kleiber Beltraopreside a nossa ABCD pelo segundo mandato consecutivo e ocupa a cadeira majoritária da diretoria executiva da ABRACE, para a qual foi eleito com 95% de aprovação dentre as 22 Unidades da Federação filiadas à entidade que congrega a crônica esportiva brasileira. Ainda vale destacar que Kleiber foi conduzido por aclamação à vice-presidência da AIPS. Todos os 19 países presentes no Congresso o apoiaram.
Legenda, da esquerda para a direita: Gabriel Cazenave (presidente da AIPS América), Kleiber Beltrão (vice-presidente da AIPS para a América do Sul) e Gianni Merlo (presidente da AIPS Mundial).

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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Corinthians Há 115 dias sem perder faz 2 x 0 dentro do Allianz e Cala Torcido do Palmeiras

Guilherme Arana  foi o dono do jogo  


A invencibilidade geral já é de 27 partidas, a quarta maior da história co clube, superando as 26 de Tite no início de 2015. Refazendo a pergunta que abre este texto: alguém será capaz de parar o Corinthians?

Com o perdão do clichê, time de Fábio Carille sabe sofrer. Ontem, permitiu que o jogo fosse todo disputado perto de sua área, sempre protegida por um sistema defensivo que funciona em sincronia impressionante. O Palmeiras tentou de todos os jeitos no primeiro tempo, pelo chão e pelo alto, mas não conseguiu criar tanto. Já do outro lado....

Guilherme Arana se infiltrou na defesa alviverde aos 21 minutos e foi derrubado por Bruno Henrique. Era a bola que o Timão esperava: Jadson bateu muito bem o pênalti e fez 1 a 0.

Com a vantagem, o Corinthians apostou ainda mais em sua fortaleza defensiva. Cuca, então, lançou seu time totalmente à frente logo no intervalo: tirou Bruno Henrique e pôs Borja para compor trio de atacantes com Dudu e Willian. Róger Guedes, outro atacante virou lateral-direito. Água mole em pedra dura?

Não foi esse o ditado que funcionou no segundo tempo. O Corinthians colocou em prática o “quem não faz, toma”. Diante de um Palmeiras com ainda menos ideias – e mais cruzamentos – do que na etapa inicial, os visitantes deram outro bote certeiro com a dupla Romero-Arana. Aos 19 minutos, o paraguaio percebeu mais uma ótima infiltração do lateral e o deixou livre para ampliar.

Cuca tirou mais um homem de defesa (Thiago Santos) e colocou outro atacante (Keno), mas o excesso de atletas ofensivos não se converteu em uma pressão. Mina como centroavante também não adiantou...

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 2 CORINTHIANS
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Data-Hora: 12/7/2017 - 21h45
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Jose Eduardo Calza (RS) e Mauricio Coelho Silva Penna (RS)
Público/renda: 39.091 pagantes/R$ 2.744.600,04.
Cartões amarelos: Borja, Dudu e Thiago Santos (PAL), Guilherme Arana, Cássio, Jadson e Rodriguinho (COR)
Cartões vermelhos: -
Gols: Jadson (22'/1ºT) (0-1), Guilherme Arana (19'/2ºT) (0-2)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Tchê Tchê, Mina, Edu Dracena e Egídio (Zé Roberto, aos 35'/2ºT); Thiago Santos (Keno, aos 21'/2ºT), Bruno Henrique (Borja, no intervalo) e Guerra; Róger Guedes, Dudu e Willian. Técnico: Cuca.

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo (Pedro Henrique, aos 26'/2ºT) e Guilherme Arana; Gabriel e Maycon; Jadson (Marquinhos Gabriel, aos 39'/2ºT), Rodriguinho (Camacho, aos 47'/2ºT) e Romero; Jô. Técnico: Fábio Carille.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Abel Braga Cobra União de Técnicos e Fala em Paralisação do Brasileirão

As recentes demissões de técnicos no Brasil, como Eduardo Baptista, Vagner Mancini e Rogério Ceni, por exemplo, precisam ser respondidas com uma medida firme da classe de profissionais, afirmou Abel Braga nesta terça-feira. 

Questionado sobre o assunto, o comandante do Fluminense se posicionou de maneira veemente contra as demissões e falta de garantias aos técnicos. Para Abel Braga, está na hora dos técnicos de mais nome se reunirem. O técnico do Flumiense se dispôs a realizar uma greve e até parar o Brasileiro.


- Uma única coisa pode ser feita: pressionar o governo e alertar a sociedade que treinador de futebol é uma profissão. Você é demitido e não recebe direitos trabalhistas. O clube pede a CBF para contratar outro clube e tudo bem. E você não recebeu nada - afirmou Abelão, antes de complementar:

- Quando eu, Mano (Menezes), Autuori, Tite, Carille, Mancini (Vagner), Dorival Júnior.... Os caras grandes se reunirem e resolverem fazer uma greve, quem sabe. Jogador não faz greve? Eu não tenho esse direito? Tínhamos que parar o campeonato, temos que brigar pela classe, mas enquantos os cascudos não dizerem um basta isso (demissões) vai continuar a acontecer. É ridículo, mas ninguém para, ninguém grita "fora Fulano" para o dirigente que te contratou e demite dois meses depois. Quantos já foram esse ano? Isso não é motivo para discussão, é motivo para decisão - avaliou o experiente técnico e ex-jogador.

Em 12 rodadas disputadas do Campeonato Brasileiro, nove equipes já trocaram de treinador: Atlético-PR, Santos, Sport, Atlético-GO, Vitória, Bahia, São Paulo e Chapecoense. Abel Braga lembrou que a situação é ainda pior nas divisões inferiores do futebol nacional.

- Isso sem contar na Série C, D, que a gente nem sabe. Pessoal é demitido com quatro jogos. Você é demitido e ninguém te paga os direitos. No dia que me convocarem, eu vou fazer greve e suspenso a rodada. É minha classe. Estou com a minha vida estabelecida graças a essa profissão e quero ver tantos outros assim. Está na hora da gente ir para o pau. Estou disposto. Quero ver como ficam os patrocinadores, a imprensa, a torcida, Brasília sem uma rodada.

sábado, 8 de julho de 2017

Santos e Iranduba decidem vaga na final

Chegou a hora de conhecer o primeiro finalista da Série A-1 do Brasileiro Feminino de 2017! Santos e Iranduba se enfrentam neste sábado (8) com o objetivo comum de garantir vaga na decisão da competição pela primeira vez na história. O duelo decisivo acontece na Vila Belmiro, em Santos, às 21h, e as donas da casa entram em campo com vantagem. No jogo de ida na Arena da Amazônia, em Manaus, as santistas venceram por 2 a 1. 
O caminho até essa partida foi de muita dedicação: foram 17 jogos disputados, sendo que o Hulk da Amazônia venceu 12 e as Sereias da Vila 13. A campanha positiva das equipes foi destaque nesta edição do Brasileiro Feminino. De um lado, o Iranduba, com elenco jovem, encantou a torcida manauara - que quebrou recordes de público da Arena da Amazônia. Do outro, o Santos impressionou os torcedores alvinegros pelos resultados conquistados jogando em casa - o time da Vila está invicto como mandante. 
Neste sábado, as equipes têm mais 90 minutos de bola rolando para decidir quem vai alcançar o feito inédito de disputar o título de campeão brasileiro feminino. A melhor participação do Alvinegro havia sido em 2015, quando o Santos foi eliminado na Segunda Fase. Já a melhor trajetória do Iranduba, até então, foi no ano passado, quando o clube manauara também parou na Segunda Fase.
Para esse confronto decisivo, Santos e Iranduba apostam na força do ataque para sair da Vila Belmiro com o triunfo e a classificação. Nesta edição, o Hulk da Amazônia balançou as redes 35 vezes e as Sereias da Vila 32. 
O outro finalista será decidido entre Corinthians x Rio Preto neste domingo (9), na Arena Barueri, em Barueri (SP).

terça-feira, 4 de julho de 2017

Rogério Ceni Trajetória no São Paulo com Início, Meio e Fim

o Ceni caiu. O que muitos desacreditavam, principalmente por ser talvez o maior ídolo da história do São Paulo Futebol Clube, aconteceu. Mais um que vira estatística na cultura do futebol brasileiro que tritura um treinador atrás do outro. Mas foi correto demitir o ex-goleiro? Onde estão os erros dele? O que não funcionou em seu modelo de jogo? Só ele errou nestes seis meses de trabalho? Como detectar o que existe de certo e errado dentro de um ambiente tão complexo de se analisar? 
Pois bem. É fato que, no Brasil, estamos acostumados a sempre escolher um vilão para cada tragédia que vivemos. Treinador, presidente, diretor, zagueiro que falha... Tem até gente nadando contra toda essa maré que acaba entrando no balaio por ignorância de quem passa informação e cria opinião. Mas chegaremos neste ponto lá na frente. 
Olhar para o São Paulo hoje e tentar apontar um culpado ou mesmo um só problema dentro de tudo que se enxerga dentro de campo é praticamente impossível. Falaremos dos últimos seis meses, mas é fato que o Tricolor, que desde sua última conquista (Sul-Americana 2012) teve nada mais nada menos que 11 treinadores, tem vilões de todas cores, formas e estilos para escolhermos. Enquanto não enxergamos o futebol como algo sistêmico, com vários aspectos interligados, vamos continuar tratando apenas os sintomas, e não a doença. Aliás, reflexão válida para outras esferas da nossa vida.
Então vamos separar a trajetória do ex-capitão são-paulino como treinador em alguns tópicos. Tentar entender os objetivos, os erros, as questões de campo e fora dele. Olhar de uma forma mais abrangente, explorando questões táticas, ambiente, escolhas no modelo de jogo, planejamento, resultado x desempenho... Vamos nessa:

Início: a escolha do modelo de jogo como fator decisivo
Ao assumir a equipe, Rogério Ceni garantia, desde suas primeiras entrevistas, que o objetivo era construir um modelo de jogo ofensivo e de muita agressividade. Que gostaria de ter um time que jogasse no campo do adversário, com muita pressão na bola e passes rápidos para desequilibrar as defesas adversárias. No geral, ideias complexas para se colocar em prática com menos de um mês de pré-temporada. No fim, foram escolhas determinantes para o seu futuro.  Definições que, de certa forma, o levaram até a demissão.  Talvez muita informação ao mesmo tempo. Não ter ensinado primeiro o "A-E-I-O-U" para, só depois, tentar separar as sílabas.
Com o calendário brasileiro tão congestionado, escolher e trabalhar uma forma de jogar na pré-temporada se torna cada vez mais importante. Com o ritmo de quarta e domingo,  pouco se treina. O dia a dia acaba servindo para "lembrar" situações já treinadas e ajustar ideias. Olhe para a Europa e veja a relevância que os profissionais dão a este longo período de treinamentos. É nele que os pilares de um modelo de jogo são construídos, visando uma estrutura forte que suporte toda a temporada.
Ciente da sua inexperiência, sobretudo com treinamentos, Rogério trouxe Michel Beale. O auxiliar-técnico inglês, com passagens por Chelsea e Liverpool, chegava para ser um suporte ideológico na criação de uma identidade para a equipe. Ceni viu no contratado alguém que pudesse o ajudar na construção dos treinamentos e exercícios que estimulassem seus atletas a jogar dentro de um modelo totalmente novo, até mesmo no âmbito nacional. 
Empolgado com a chance de ser ídolo também fora das quatro linhas, estreitou sua relação com as categorias de base, estudou equipes que praticavam um futebol parecido com o que buscava,  se aproximou da Análise de Desempenho para dissecar adversários, buscar exemplos de jogadas, vídeos referenciais, ideias novas... Enfim, tudo que poderia ser feito para iniciar bem o novo desafio. Por conta disso, trazia consigo grandes expectativas.
Apesar de ter treinado formações com três zagueiros durante os amistosos pela Flórida Cup, até por conta do passado recente são-paulino e a tendência europeia neste sentido, escolheu o 4-3-3 como a plataforma base para o São Paulo. As variações eram mínimas, geralmente para o 4-2-3-1. A questão mais importante, no entanto, era o modelo e também o fato de optar por uma linha defensiva com quatro jogadores, algo que mudaria em certo momento da temporada. Rodrigo Caio, volante nos primeiros dias de trabalho, pediu para voltar a zaga. Com João Schmidt de malas prontas para a Europa, achou (e acertou) com Jucilei. Problema resolvido.
Em seu momento ofensivo, o Tricolor atuava com seus zagueiros bem adiantados, compactando a equipe para sufocar o oponente em seu campo. Juntos do primeiro volante, faziam o balanço defensivo e ajudavam na organização ofensiva. Saiam com passes mais agudos, quebrando linhas e buscando apoios verticais. Seus laterais, abertos rentes à linha lateral, geravam amplitude (abrindo o campo) e em alguns momentos até profundidade. Com isso, o treinador são-paulino centralizava seus pontas para gerar superioridade numérica por dentro e trabalhar o jogo curto com velocidade. 
Mas a grande identidade da equipe nos primeiros jogos era a pressão pós-perda da bola. Era um time que, ao perder a posse, atacava a bola com muita agressividade. Rogério cobrava isso incansavelmente. O São Paulo praticamente não entrava em fase defensiva, muito por trabalhar nessas transições mais agressivas, retomando a bola rapidamente e, de novo, acelerando o jogo próximo do último terço do campo. E foram nessas transições defensivas que os primeiros erros começaram a aparecer. 
A perda da intensidade, principalmente no segundo tempo, fazia do São Paulo um time que fazia muitos gols, mas que também sofria muitos. As transições defensivas, desorganizadas e por vezes "preguiçosas" por parte de alguns atletas, começavam a virar o tendão de Aquiles para Ceni. Se buscava uma pressão mais adiantada, mas, quando essa bola saía da pressão, via sua equipe dando campo e espaços para os adversários atacarem. No geral, o desempenho no mínimo satisfatório (veja no vídeo abaixo uma linha do tempo tática do São Paulo de Rogério Ceni)
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DataESPN: Em 3 etapas, Calçade analisa os 6 meses de trabalho de Rogério Ceni no São Paulo

Meio: os problemas estruturais e o questionamento das convicções
Até então novidade, o São Paulo de Rogério Ceni passou a ser melhor compreendido por seus adversários. Os espaços para se acelerar o jogo no terço ofensivo, antes mais frequentes, foram desaparecendo. Os rivais passaram a dar a bola para o Tricolor. Equipes mais organizadas e com estilo reativo, apostando em contra-ataques e em bolas paradas, principalmente, começaram a se dar melhor nos confrontos. Mais posse de bola, mais volume ofensivo, mais escanteios, cruzamentos, finalizações... As estatísticas frias, que pouco explicam o futebol, jogavam ao lado do treinador. Por outro lado, os resultados não vinham, mesmo que com bom desempenho em alguns jogos.
As transições defensivas eram cada vez mais desastrosas. Cícero, por exemplo, mostrava grande dificuldade neste retorno. Não tinha forças para colocar pressão na bola e muito menos se colocar atrás da linha dela rapidamente. Se por um lado a sua característica de construção, do passe e da circulação da bola, era importante, suas atribuições defensivas eram cada vez menos eficazes dentro do contexto coletivo da equipe. Com o coletivo cada vez mais enfraquecido, começou um festival de falhas individuais, Lucão, Rodrigo Caio, Douglas, Maicon... Quase que uma por rodada. 
Não pressionar o portador da bola continuava a ser um problema. A intensidade sem bola, importantíssima nos movimentos de perde e pressiona, continuava caindo. De um modo geral, faltava ao São Paulo aprender a alternar ritmo durante os jogos. O São Paulo era uma equipe que, basicamente, acelerava, perdia e pressionava, e acelerava novamente. Alternar ritmo nada mais é que intercalar momentos de maior pressão e intensidade, com um jogo mais posicional. É tentar recuperar a posse e não acelerar a todo instante, cadenciar também, "descansar" com a bola. Manter a agressividade do modo que Ceni queria durante 90 minutos é impossível. Ninguém no mundo consegue. E poucos têm o calendário tão desgastante quanto o nosso. A primeira convicção de Rogério Ceni começava a ser quebrada.  
Outra questão muito importante que enguiçava a fluência do modelo de jogo são-paulino era o trabalho dos pontas. Ficava cada vez mais claro que, tirando Marcinho, as opções no elenco não conseguiam fazer esse trabalho mais curto por dentro, com toques rápidos e com grande velocidade de execução, principalmente por se tratar de uma zona muito pressionada no campo. A queda de desempenho de Cueva também era sentida, já que se trata do jogador com mais recurso técnico para tal função.
Ao mesmo tempo os contra-ataques adversários castigavam o São Paulo. As bolas paradas defensivas também chegaram a ser problema durante um período. Com tudo isso, a confiança e a força mental dos atletas iam ladeira abaixo. Fez da equipe de Rogério Ceni um time incapaz de reagir à situações desfavoráveis. Era cada vez mais nítido o abatimento com gols tomados. Foram várias os momentos de bom desempenho, gol sofrido e apagão geral. O time simplesmente parava de jogar. Resultado: duas eliminações em poucos dias. Paulistão, para o rival Corinthians, e Copa do Brasil, para o Cruzeiro.


domingo, 2 de julho de 2017

Corinthians 7 pontos na frente do segundo colocado no Brasileirão

Com o resultado, o time alvinegro chegou aos 29 pontos e disparou na ponta da tabela de classificação, com sete a mais do que o Grêmio. O Botafogo é o nono colocado, com 15 pontos.
Além de Jô, quem também se destacou na partida foi o jovem Pedrinho, que entrou e com alguns segundos em campo fez uma linda jogada que culminou no gol corintiano.
BOLA NO PÉ, MAS...
O primeiro tempo foi marcado pela forte marcação das duas equipes e raras chances de gol. O Corinthians ficou mais com a bola no pé, mas não conseguiu superar a organizada defesa botafoguense. Mesmo com um time misto, os cariocas deram muito trabalho na arena. Por terem esquema tático parecidos, foram muitos confrontos mano a mano, o que deixou o confronto mais emperrado, já que as equipe se destacam pelo jogo coletivo.
A dificuldade em fazer o time "jogar" fez com que o técnico Fábio Carille deixasse de lado a sua preocupação com a defesa e mandasse o time para o ataque. Ele tirou o volante Gabriel e o colocou o meia Marquinhos Gabriel, dando mais uma opção para o toque de bola.
A mudança fez com que o Corinthians conseguisse envolver mais os botafoguenses e as chances começaram a aparecer. Em uma delas, Rodriguinho chutou forte para a defesa do goleiro paraguaio Gatito Fernández. Aos 7 minutos, novamente o goleiro fez a diferença e conseguiu minimizar um erro da arbitragem.

O zagueiro Marcelo derrubou o lateral-esquerdo Guilherme Arana fora da área e o árbitro paranaense Rodolpho Toski Marques marcou erroneamente pênalti. Jô bateu forte no canto esquerdo, o goleiro saltou com precisão e fez uma grande defesa.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

O time de Basquete de Brasilia Vivi momentos de incerteza




Faltavam seis segundos para o término do jogo 4 das finais do Campeonato Brasileiro de basquete quando Nezinho pegou rebote defensivo e sofreu falta. O placar do Ginásio Pedrocão, do Franca-SP, apontava 91 x 88 a favor dos visitantes. Na série, 2 a 1 para os candangos. Bastavam seis míseros segundos de bola em jogo para a vitória final. O grito de “é campeão” já estava entalado havia algum tempo. Os dois lances livres de Nezinho caíram. O cronômetro zerou: 93 x 88. Naquele 29 de junho de 2007, a espera havia, finalmente, acabado. Há exatos 10 anos, o basquete deixava de ser um esporte secundário em Brasília para se tornar o principal orgulho esportivo da cidade, pelas mãos dos jogadores do então Universo.

Os confetes pelo título, porém, não caíram. A volta olímpica não pôde ser dada. A rede envolta no aro e a bola do jogo tampouco puderam cumprir seu tradicional destino de irem para as mãos dos campeões. Em vez disso, garrafas, sapatos, latas e rádios de pilha foram lançados nos heróis brasilienses. A torcida enfurecida da então chamada “capital do basquete” não aceitava a derrota para os novos reis da modalidade. Uma nova capital — a capital federal — se apropriava do status de templo do basquete nacional.

“Acho que foi o primeiro título brasileiro que não pôde ser comemorado na quadra”, lembrou o auxiliar do técnico José Carlos Vidal à época, Ronaldo Pacheco. O armador Nezinho, que havia prometido pegar a rede da cesta caso fosse campeão, acabou sendo impedido pelos próprios seguranças do ginásio. Já o ala Arthur tentou ficar com a bola da final, mas a viu ser tomada pelos adversários.

O título só pôde ser comemorado na madrugada daquela sexta-feira, num restaurante em Ribeirão Preto, cidade vizinha, aberto exclusivamente para receber os campeões. Na manhã seguinte, atletas e comissão perderam o voo e tiveram de voltar para a capital de ônibus. “Só fomos comemorar mesmo o título quando chegamos a Brasília. Foi quando teve a carreata no caminhão dos bombeiros”, lembrou Arthur. Em oito anos, mais três títulos nacionais e outros três sul-americanos entrariam na galeria de troféus da equipe.

A capital do basquete

Por muito tempo em Brasília, quem quisesse se tornar jogador profissional tinha de partir para o Sudeste, principalmente para São Paulo. Vários times da cidade tentaram se erguer no cenário nacional, mas falharam por dificuldade financeira. Brasília só foi estrear no Campeonato Brasileiro em 2004, ano em que terminou na 13ª posição.



Iano Andrade/CB/D.A Press
“Estou no basquete de Brasília desde 1991. Sempre foi um sonho tornar o esporte grande aqui. Quando finalmente vencemos, em 2007, com comissão e jogadores daqui, o sentimento foi de dever cumprido”, contou José Carlos Vidal. A partir dali, a cidade se tornaria um polo da modalidade. “Por muito tempo, fomos exportadores de atletas. Com o título, isso mudou. Os garotos passaram a crescer e a treinar querendo jogar aqui. Técnicos ligavam todos os dias querendo estar no nosso lugar. Essa mudança de trajetória foi muito marcante”, ressaltou Ronaldo Pacheco.

Arthur é, talvez, o maior exemplo dessa inversão de papéis. Natural de Brasília, ele teve de começar a carreira no interior paulista, justamente por não ter onde jogar aqui. “Não saí porque queria, mas porque não havia time profissional para começar a carreira. Quando o basquete se consolidou aqui, eu voltei”, contou.

O título de 2007 foi a primeira conquista nacional de um time fora do Sudeste desde 1994, quando o Corinthians, do Rio Grande do Sul, se sagrou campeão. Antes disso, só o Vila Nova-GO, em 1973, havia levantado o troféu. “Ali, nos tornamos um novo eixo do basquete brasileiro. Mostramos que basquete não é só Rio e São Paulo”, ressaltou o pivô Paulão, um dos membros mais antigos da equipe. Uma nova capital vitoriosa do basquete havia nascido.

A temporada 2006/2007 do então Universo começou com a chegada de reforços de peso: o armador Nezinho, os alas Alex Garcia e Arthur e o pivô Alírio.

O pivô Márcio Cipriano foi o principal responsável por trazer os colegas. “Tive de convencê-los a virem jogar aqui. Ficava ligando para eles, porque Brasília estava fora do mercado. Quando pisaram aqui, tive a certeza de que seríamos campeões”, contou.

Naquela temporada, o time foi derrotado apenas três vezes. Um dos grandes jogos ocorreu em 1º de maio, no Nilson Nelson. Naquele dia, 24.286 torcedores lotaram a arena do DF para assistir à vitória dos candangos sobre o maior rival, o Flamengo, por 101 x 76. “Quando a gente estava indo para o jogo, horas antes, me assustei com o trânsito. Achei que fosse outro evento no local”, riu Ronaldo Pacheco, então auxiliar do técnico José Carlos Vidal. O público registrado no duelo é, até hoje, o recorde da modalidade no Brasil. .

"Não deixem o basquete morrer"

Na conversa com o Correio sobre os 10 anos do primeiro dos oito títulos do basquete brasiliense, jogadores e membros da comissão técnica comentaram sobre o momento de crise e incerteza vivido pelo time.

“Fazemos o apelo para que alguma empresa veja a importância dessa data, a importância do esporte para a nossa cidade e não deixe o basquete morrer”, disse o ala Rossi. 

Para o treinador do time em 2007, José Carlos Vidal, a situação é preocupante. “Tudo o que construímos, claro, vai ficar na história, mas, depois, para remontar vai ser muito mais complicado. A credibilidade cai”, ressaltou. 

Segundo Vidal, até existem conversas com possíveis patrocinadores, porém nada definido. Será preciso acertar com algum parceiro até o fim desta semana, já que na terça-feira ocorrerá o  Conselho Arbitral da Liga Nacional de Basquete (LNB), reunião na qual as equipes precisam apresentar garantias financeiras à LNB para participarem da 10ª edição do NBB.

Entenda o caso

A equipe brasiliense está sem patrocinador máster desde o dia 7 deste mês, quando o centro universitário UniCeub abandonou a parceria de seis temporadas com o Instituto Viver e Esporte (IVE), dono da vaga no Novo Basquete Brasil (NBB). Com isso, o time corre sérios riscos de ficar fora da liga nacional pela primeira vez desde a sua fundação.

O instituto não paga os salários do elenco há dois meses. No início do mês, o Correio contou que os jogadores remanescentes de 2015/2016 aguardavam, havia mais de um ano, a quitação dos cinco meses finais da temporada. De acordo com o armador Fúlvio, no time desde 2014, as pendências também não 

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Cresspom 1 x 0 Adeco-SP

A jogadora Nycole camisa 19, comemorando o seu gol com as companheiras do seu Time.Foto Nonato Borges 
Cresspom  vence mais uma partida da Série A2, e fica dependo do ultimo jogo contra o Time do Caucaia-CE, para ir ao mata-mata.

O time do Distrito Federal  faz uma campanha  belíssima, mais é punido por escalar uma  jogadora irregular na competição e perde 6, pontos mais mesmo assim é o segundo colocado no grupo.  Ficando atrás, da líder Portuguesa-SP,  que já não pode ser alcançada por nem um time do grupo. Destaque  do jogo de hoje ficou por conta da jogadora  Nycole, que fez um bonito gol de falta e com isso é artilheira da equipe com quatro gols, na competição. O Time do Adeco-SP, foi punido  por  pratica  uma serra danada caindo a todo instante fingindo estarem machucadas, depois que levou o gol nem uma jogadora  caiu. Foto Nonato Borges.  

terça-feira, 20 de junho de 2017

Campeonato Brasileiro Série A

Com um gol de Trauco aos 49 minutos do segundo tempo, Flamengo e Fluminense empataram em 2 a 2 neste domingo, no Maracanã. O empate rubro-negro no fim deixou o Tricolor com um gosto amargo, depois de estar à frente do placar duas vezes. O resultado deixa o Flu na nona posição com 11 pontos. Se vencesse, entraria na zona de classificação da Libertadores. O Fla está uma posição atrás, em 10°, também com 11 pontos. Wendel, Henrique Dourado, Diego e Trauco fizeram os gols da partida. 





PRIMEIRO TEMPO
O Flamengo teve mais a iniciativa das ações e encontrava espaço, especialmente pelo lado direito da defesa do Flu, para criar as jogadas. Mas faltava o último passe. Vinícius Junior e Marcio Araújo tentaram, mas não finalizaram bem. A aposta tricolor era nos contra-ataques em velocidade, e Wendel desde o início se apresentou como maior ameaça ao Fla. Na primeira chance que teve, o volante aproveitou uma saída de bola errada do adversário, tabelou com Scarpa e chutou, mas Thiago fez boa defesa. Na segunda oportunidade, não perdoou. Aos 36 minutos, a zaga do Fla parou, Scarpa deu ótimo passe, e Wendel, de cara para o gol, pegou o próprio rebote de uma finalização na trave e mandou para a rede: 1 a 0. Com Guerrero bem marcado e nervoso - fez seis faltas na primeira etapa -, o Fla tinha dificuldades para criar chances claras. Os rubro-negros reclamaram muito em um lance que Rodinei entrou na área e teve o braço puxado por Scarpa, mas o árbitro mandou o lance seguir.


sábado, 17 de junho de 2017

Ceilândia 3 x 0 Sinop-MT

Romarinho ganha do Zagueiro do Sinop-MT e marcar terceiro gol do Ceilândia no jogo. fotos Nonato Borges
Carlos Henrique marcar o segundo gol  do jogo hoje tarde no Abadião.
Emerson Martins comemora seu gol logo no primeiro tempo, fotos Nonato Borges. 
Lance do hoje tarde no Abadião emtre Ceilândia e Sinop-MT foto Nonato Borges 
Ceilândia faz o dever de casa ganhando hoje tarde do Sinop-MT,  no estádio Abadião, por 3 x 0. Entrou em campo bastante modificado pois precisava  ganhar hoje para sonhar em  classificar para a outra fase. O técnico   Adelson de Almeida  fez  modificação  importante em sua equipe para não ser surpreendido  neste jogo, seu time  feito jogos  com altos e baixo  neste competição, é um campeonato de tiro curto pode se dizer assim, o grupo que tem só quatro times e só classifica um, não pode ser  surpreendido em casa com foi  no jogo do Comercial-MT, semana passada  quando perdeu por 1 x 0.

Hoje foi diferente entrou  marcando logo no primeiro tempo com jogador Emerson Martins e no segundo tempo marcou  mais duas vezes com Carlos Henrique e seu artilheiro  Romarinho fechando a fatura nos minutos finais.foto Nonato Borges.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Cresspom Perde a 1ª fora de casa na Série A2

foto Nonato Borges.
As meninas do Cresspom-DF perderam pela primeira vez na Série A2 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino. Nesta quarta-feira (14/6), pela quinta rodada, a Portuguesa-SP bateu o time da capital, jogando em casa, por 2 a 1. Com 12 pontos, o o representante do Distrito Federal caiu para a vice-liderança do Grupo 2, com 12 pontos, atrás da Lusa, que agora soma 13.

Bia abriu o placar para as visitantes aos 35 minutos do primeiro tempo. Porém, o Cresspom não conseguiu e evitar a virada. Os gols das donas da casa foram marcados por Samara, contra, e Bia , no último minuto de jogo.

O elenco comandado pelo técnico Marinho venceu a primeira partida contra o UDA-AL, por 3 x 1, em casa. Os dois jogos seguintes foram disputados fora de casa: contra o Aliança-GO, por 1 x 0; e o Botafogo-PB, por 3 x 0. Atuando novamente em casa, bateu o América-MG, por 3 x 0. Ao todo, o time marcou 11 vezes e tomou apenas dois gol. 

O próximo compromisso do time candango é diante do Adeco-SP, na próxima quarta-feira (21/6), no estádio Abadião, em Ceilândia, às 15h. A partida é válida pela penúltima rodada da primeira fase do torneio.

Campanha do Cresspom na Série B do Brasileirão Feminino

Cresspom 3 x 1 UDA-AL
Aliança-GO 0 x 1 Cresspom
Botafogo-PB 0 x 3 Cresspom
Cresspom 3 x 0 América-MG
Portuguesa-SP 2 x 1 Cresspom