O Flamengo teve uma péssima notícia na tarde desta sexta-feira
(26). A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) vetou o pedido do clube para
que Brasília
fosse a casa rubro-negra no Campeonato Brasileiro. Sem contar
com Maracanã e Engenhão por conta dos Jogos Olímpicos Rio-2016, o Rubro-negro
vê no momento o planejamento inviabilizado para a principal competição da
temporada.
O
presidente Eduardo Bandeira de Mello tomou conhecimento da negativa na própria
Capital Federal e não poupou críticas. Desapontado, o mandatário deixou claro
que enxerga um complô da entidade máxima do futebol brasileiro e da Ferj
(Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) contra o Flamengo.
"Tínhamos os
pareceres jurídicos e o aval técnico da CBF. A sinalização era absolutamente
favorável. O secretário Walter Feldman e todos os diretores deixaram claro que
era possível nos atender. Isso tudo já corre há alguns dias. Houve a pressão da
Ferj. É algo extremamente negativo e que inviabiliza todo o planejamento",
afirmou Bandeira ao UOL
Esporte.
"Eles
sabem que não existe estádio para jogar no Rio de Janeiro. Alegaram que
qualquer partida fora do estado precisaria de autorização especial, além de
pagarmos 10% para a federação. Fomos apunhalados pelas costas em cima da hora.
Só prova que o Flamengo está incomodando e que CBF e Ferj atuam em
conjunto", completou.
Sem poder fixar casa em
Brasília, o Flamengo agora rediscute o planejamento no objetivo de atender ao
técnico Muricy Ramalho e minimizar
o desgaste do elenco com viagens. A situação foi
avaliada como delicada pelo presidente. Não há prazo para um Plano B.
CB
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